quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Convenções do PSDB


Convenção é reconhecer, convergir para o mesmo ponto.

Convenção é uma palavra originária do verbo grego omologew (homologuêu) que significa estar de acordo, reconhecer; e do substantivo grego omologia (homologuía), que significa convênio, acordo, adesão, e também do latim “conventio”, do verbo convenire, que significa convir, ajustar-se, ficar de acordo com, designa a ação pela qual, muitos, de pontos diferentes, convergem para o mesmo ponto.
Num sentido mais amplo, o termo designa toda sorte de condutas aceitas pelo grupo como necessárias ou úteis ao bom funcionamento da vida em sociedade e é este sentido que literalmente o PSDB deve adotar neste momento.
No dia 17 de janeiro o Diretório Municipal de São Paulo em reunião da sua comissão Executiva definiu oficialmente quem pode participar como convencional nas convenções zonais de 13 de março de 2011, sendo respeitada a determinação estatutária de no mínimo seis meses de filiação.
O Diretório Municipal, de acordo a sua ata valorizou a qualidade de propostas e conteúdo de discussões politizadas como importante fator na ação política.
Como já me expressei em postagem anterior neste blog http://portaldoarruda.blogspot.com/2011/01/o-psdb-e-o-compromisso-com-os.html, baseado nos Programas do partido (da fundação e o da revisão de 2007), o PSDB tem o compromisso de incorporar a luta por igualdade efetiva de todos os que sofrem discriminação na sociedade, notadamente as mulheres, os negros, os índios e os idosos e certamente podemos agora acrescentar os que lutam pelo respeito à diversidade sexual; os deficientes e os nordestinos.
Lembro também que no 3º Congresso Nacional do PSDB em 2007 houve o reconhecimento de que temos dificuldade de comunicação com os segmentos historicamente discriminados.
Longe da pressão de qualquer eleição é este o momento de dar início concreto, verdadeiro, sem vacilação, no rompimento desse isolamento se quisermos construir uma sociedade democrática, igual e justa.
O período das convenções em todos os níveis que se aproxima é o momento de diálogo e de chamamento das lideranças políticas do partido para um concerto onde a participação de todos os segmentos seja o mote principal de oxigenação e reavivamento do PSDB junto aos setores populares.
A nós, pessoas envolvidas com cada um desses segmentos: deficientes, mulheres, negros, diversos sexuais, indígenas, idosos, nordestinos etc., cabe trabalhar a organização do seu grupo específico e, em conjunto, apresentarmos em cada zonal, um elenco de propostas de ação política e de inclusão de nossa participação em cada diretório.
É preciso desde já nos acautelar para as tentativas de formação do “Grupão dos Excluídos”, colocando todos num único “cercado” e tirar de lá um só nome que represente todos os segmentos. Inaceitável! Somos segmentos muito distintos, temos propostas e objetivos diferentes a serem alcançados, conquistas a serem consolidadas e representamos milhões de pessoas.
O que existe em comum entre nós é a permanente situação de exclusão nesses momentos de ocupação de espaços. Só somos lembrados e citados em determinados períodos. No resto a situação de invisibilidade é que nos torna iguais.
Cabe ao Partido da Social Democracia Brasileira conquistar a mesma legitimidade que tem os governantes eleitos pela legenda. O Partido precisa enfrentar e superar esse distanciamento o que só conseguirá com a participação democrática de todos os segmentos que compõem a sociedade brasileira nos espaços de decisão.
Arruda

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário