OS OITO BATUTAS
Formado em 1919, foi um dos grupos musicais mais importantes para a divulgação da música brasileira nas primeiras décadas do século XX. Organizados por Pixinguinha, então diretor musical já respeitado, os Oito Batutas tocavam choros, maxixes e batuques nos salões da elite e na sala de espera do aristocrático cinema Palais, no Rio, que andava vazia desde a epidemia de gripe espanhola do ano anterior onde até então apenas pequenas orquestras se apresentavam, tocando valsas, polcas e operetas.
Muitos foram os protestos dos que consideravam um escândalo um grupo de música popular com quatro componentes negros tocando em um cinema de elite. O sucesso do grupo, no entanto foi imediato e a sala de espera do cinema Palais passou a encher diariamente com admiradores querendo ouvir as apresentações do grupo.
No final de 1919, empreenderam uma viagem aos estados de Minas Gerais e de São Paulo onde na estréia apresentaram o espetáculo "Uma noite no sertão" no Conservatório Dramático e Musical de São Paulo. No dia seguinte, exibiram-se no aristocrático Automóvel Clube. Apresentaram-se ainda, entre outras, nas cidades de Santos e Campinas. No início de 1920, além de visitas a cidades do interior de Minas Gerais, tornaram a se exibir em São Paulo, sempre com muito sucesso. Nesse ano, apresentaram-se no Rio de Janeiro no Teatro São Pedro na revista "Flor tapuia", de Alberto Deodato e Danton Vampré. Também no mesmo ano, exibiram-se para os reis da Bélgica no piquenique da Tijuca, oferecido pelo governo brasileiro.
Contando sempre com a genialidade musical de Pixinguinha, em 1922, o grupo embarcou para Paris a partir de um convite do dançarino Duque para se apresentare na capital francesa. A viagem foi patrocinada pelo mecenas carioca Arnaldo Guinle.
Muitos foram os protestos dos que consideravam um escândalo um grupo de música popular com quatro componentes negros tocando em um cinema de elite. O sucesso do grupo, no entanto foi imediato e a sala de espera do cinema Palais passou a encher diariamente com admiradores querendo ouvir as apresentações do grupo.
No final de 1919, empreenderam uma viagem aos estados de Minas Gerais e de São Paulo onde na estréia apresentaram o espetáculo "Uma noite no sertão" no Conservatório Dramático e Musical de São Paulo. No dia seguinte, exibiram-se no aristocrático Automóvel Clube. Apresentaram-se ainda, entre outras, nas cidades de Santos e Campinas. No início de 1920, além de visitas a cidades do interior de Minas Gerais, tornaram a se exibir em São Paulo, sempre com muito sucesso. Nesse ano, apresentaram-se no Rio de Janeiro no Teatro São Pedro na revista "Flor tapuia", de Alberto Deodato e Danton Vampré. Também no mesmo ano, exibiram-se para os reis da Bélgica no piquenique da Tijuca, oferecido pelo governo brasileiro.
Contando sempre com a genialidade musical de Pixinguinha, em 1922, o grupo embarcou para Paris a partir de um convite do dançarino Duque para se apresentare na capital francesa. A viagem foi patrocinada pelo mecenas carioca Arnaldo Guinle.
Mais uma vez por racismo a viagem do grupo à Paris provocou protestos de alguns que viam nessa iniciativa um acinte à música brasileira, mas em território francês, o sucesso do grupo foi total.
O seu retorno mostrou a influência da tourné com arranjos no estilo jazz-bands e acrescentaram ao repertório fox-trots, shimmys, ragtimes e outros ritmos.
O seu retorno mostrou a influência da tourné com arranjos no estilo jazz-bands e acrescentaram ao repertório fox-trots, shimmys, ragtimes e outros ritmos.
Uma nova viagem internacional, agora para a Argentina, onde o grupo obteve novo êxito e gravou vinte músicas na gravadora Victor da Argentina do qual destaco o choro Urubu que mostra o virtuosismo de Pixinguinha. Ouça.
As músicas gravadas na ocasião foram: os sambas "Até eu!" de Marcelo Tupinambá; "Falado" de João Tomás; "Já te digo" de China e Pixinguinha e "Meu passarinho" de China; os maxixes "Ba-ta-clan" de A. Treisleberg; "Graúna" de João Pernambuco; "Lá vem ele" de J. G. Oliveira Barreto; "Não presta pra nada" de J. Bicudo; "Pra quem é?", de J. Bicudo; "Tricolor" de Romeu Silva; os choros "Caruru" de João Tomás e Donga; "Três estrelinhas" de Anacleto de Medeiros e "Urubu", de Pixinguinha; o tanguinho "Até a volta", de Marcelo Tupinambá; as polcas "Lá-ré" de Pixinguinha; "Me deixa serpentina!" de Nelson Alves e "Nair" de A. J. de Oliveira; o samba-maxixe "Se papai souber" de Romeu Silva, e as marchas "Vira a casaca!" de J. Carvalho e "Vitorioso" de Gaudio Vioti.
Sua formação mais constante foi com: Pixinguinha – flauta; China – voz, violão e piano; Donga – violão; Raul Palmieri – violão; Nelson Alves – cavaquinho; José Alves – bandolim e ganzá; Jacó Palmieri – pandeiro; Luís de Oliveira – bandola e reco-reco; João Tomás – bateria; J. Ribas – piano.
Em 1927 o grupo se dissolveu definitivamente deixando uma grande contribuição para a música brasileira embora, curiosamente, apesar de todo o sucesso alcançado, somente tenha deixado registrado os discos gravados para a Victor na Argentina. Essas gravações foram reeditadas em 1995 pelo selo Revivendo no CD "Oito Batutas" com as vinte gravações originais.
A influência dos Oito Batutas está estampada nessa homenagem de Zé da Velha e Silvério Pontes
Sua formação mais constante foi com: Pixinguinha – flauta; China – voz, violão e piano; Donga – violão; Raul Palmieri – violão; Nelson Alves – cavaquinho; José Alves – bandolim e ganzá; Jacó Palmieri – pandeiro; Luís de Oliveira – bandola e reco-reco; João Tomás – bateria; J. Ribas – piano.
Em 1927 o grupo se dissolveu definitivamente deixando uma grande contribuição para a música brasileira embora, curiosamente, apesar de todo o sucesso alcançado, somente tenha deixado registrado os discos gravados para a Victor na Argentina. Essas gravações foram reeditadas em 1995 pelo selo Revivendo no CD "Oito Batutas" com as vinte gravações originais.
A influência dos Oito Batutas está estampada nessa homenagem de Zé da Velha e Silvério Pontes
Fontes:
http://cliquemusic.uol.com.br/artistas/ver/oito-batutas
http://www.dicionariompb.com.br/oito-batutas/dados-artisticos
http://cliquemusic.uol.com.br/artistas/ver/oito-batutas
http://www.dicionariompb.com.br/oito-batutas/dados-artisticos
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